"Edson Gomes é o único cantor que fala a verdadde da discriminacão racial no Brasil de maneira nua e crua. Sem receio ou concessão. Edson e a voz nescessária da população negra. A voz nescessária da população desprevilegiada dessa sociedade racista e classista chamada Brasil. Obrigado Edson por você não se curvar. Obrigado Edson por continuares a falar a realidade sofrida do povo negro...'mesmo que as rádios não toquem...'"
R. Oliveira - Salvador/BA
"Esse realmente é o maior cantor de Reggae do Brasil.
Com muita consciência, sabe todos os problemas do nosso povo nos quais muitos artistas do sistema ou políticos fecham os olhos...
Não se vende a gravadoras, e não paga jabá para tocarem
nas rádios as suas músicas.
André Vilela - Maceió/AL
[ Fonte (frases): www.overmundo.com.br ]
Nome completo: (carece fonte)
Nome artístico: Edson Gomes
Data de nascimento: 03/09/1955
Local: Cachoeira de São Féliz/BA
Gênero: Reggae
Período em atividade: 1972 - Presente
BIOGRAFIA
Edson Gomes (Cachoeira, Bahia, 3 de setembro de 1955) é um cantor de Reggae brasileiro, considerado o maior nome deste gênero musical em seu País.
Discografia
* Reggae Resistência (1988)
* Recôncavo (1990)
* Campo de Batalha (1992)
* Resgate Fatal (1995)
* Meus Momentos (Coletânea) (1997)
* Apocalipse (1999)
* Série Bis (Coletânea) (2000)
* Acorde, Levante e Lute (2001)
* Ao Vivo em Salvador (2006, CD e DVD ao vivo).
[ Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre ]
O Polêmico Edson Gomes
Por Thysa Jackes · Salvador, BA ( 03/07/2006 )
Numa das transversais da Avenida Sete de Setembro, Edson Gomes nos recebeu com a hospitalidade típica de um baiano. Em plena sexta-feira à noite, após horas em estúdio onde o novo álbum está sendo finalizado, o reggae man soltou o verbo regado a cerveja e alguns petiscos, preparados especialmente por Lena, seu braço direito e mulher.
O "Reggae protesto", se assim podemos definir, é uma de suas características. Apesar disso, ele afirma que nunca se envolveu diretamente com política. No máximo shows em campanhas e [pasmem!] nem sempre para os chamados partidos que defendem os interesses do povo. "Já trabalhei mais para a direita do que para a esquerda. Eu era criticado por trabalhar para a direita, mas a esquerda não me dava espaço", desabafa.
Sobre a atual gestão do Brasil ele não pestaneja: "O PT era maravilhoso até virar governo. Hoje quem nos defende - o PFL, por exemplo - era quem nos oprimia", observa. "Só fazem discurso, que é bonito, mas precisa ir além. Não digo serem perfeitos porque perfeição é idiotice, mas podem pelo menos se aproximarem do próprio discurso", continua.
Em relação aos poucos shows que realiza, Edson justifica: "a música que eu faço não atende ao sistema. Contraria o objetivo dos dominadores. Ela é preocupada com os problemas sociais. Desmente os dominantes que dizem se preocuparem e por isso fica de fora da maioria dos eventos do governo.” O cantor está, por exemplo, há dez anos sem tocar em sua terra natal, Cachoeira [há 110 quilômetros de Salvador]. "Para ficarem isentos da crítica pública, para dar uma satisfação ao povo que pede meu show, eles oferecem um cachê pequeno e aí eu não toco", explica. "Só entrei no Festival de Verão, por exemplo, porque Mauricio Magalhães [até então diretor da empresa responsável pelo evento] é meu fã.", revela.
Reggae
"A Bahia tem muito grupo de reggae bom, mas a galera não está conseguindo manter o diálogo, manter a pegada", afirma. "Falta consciência. Fica parecendo que o reggae é modismo", completa. "As letras falam de tudo sem direção, é reggae só na melodia", alfineta. Para Edson, seu irmão, Edd Brown, e Cristal são os novos representantes na Bahia do reggae "propriamente dito".
Mas nem todos entendem o papel do reggae. Nem mesmo o povo. Certa vez, na década de 80, foi hostilizado em uma comunidade. "As pessoas queriam ver Luiz Caldas, que era quem fazia sucesso na época. Ficaram decepcionados quando viram que o show era meu", conta. "E isso que eu cantava para eles, representando eles", lamenta.
Se os representados nas letras não ouvem - ou não entendem - a mensagem, o cantor encontrou em outra classe seu público. "Hoje a classe média ouve reggae com consciência", afirma. O motivo? "Eles ficaram sem referência musical. Seus antigos ídolos, Raul [Seixas], Caetano [Veloso], a Tropicália, enfim, todos aderiram ao sistema". "Hoje esses artistas, que eram referência, precisam se juntar a novos para terem espaço", opina.
Edson salienta também a importância de explorar a música como disseminador de ideais. "A música é o veículo mais poderoso que rádio e tevê. Ela fica na mente", justifica. "A música pode levar as pessoas à reflexão", acrescenta.
Carnaval :
E os trios elétricos com reggae, não seria uma maneira de levar consciência ao povo? Para ele, reggae no carnaval só se for em um palco digno. "O que adianta sair em trio elétrico em um horário que não tem mais ninguém na rua?", questiona. "Queremos apenas um palco digno. Algo como o palco do rock, em Ondina", pede. Se dependesse dele, ninguém do reggae participaria do Carnaval da forma que vem sendo feito. "O que acrescenta na vida profissional desses grupos tocar no Carnaval?", completa. "Reggae no carnaval não tem gosto. Até um pão com manteiga tem mais gosto", brinca. "A gente não tem nada a ver com carnaval. O carnaval é do axé. Não vamos competir com eles", finaliza.
[ Fonte: www.overmundo.com.br ]
[ Editado por Pedro Jorge ]
Edson é o cara,com toda certeza,ele é o BOB BRASILEIRO,sou sua fã de verdade,musica de verdade,ñ devemos nos curvar diante do sistema!
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