sábado, 9 de julho de 2011

Geraldo Azevedo



Nome completo: Geraldo Azevedo de Amorim
Data de nascimento: 11 de janeiro de 1945
Gêneros: MPB e Forró
Instrumentos: violão e guitarra
Período em atividade: de 1963 aos dias atuais


Geraldo Azevedo de Amorim (Petrolina, 11 de janeiro de 1945) é um compositor, cantor e violonista pernambucano. Autodidata, aos 12 anos de idade já tocava violão. Iniciou sua trajetória musical quando, aos 18 anos, mudou-se para Recife a fim de estudar, onde conheceu Teca Calazans, cantora, Naná Vasconcelos, percussionista, Marcelo Melo e Toinho Alves que faziam parte do grupo folclórico Construção ao qual juntou-se. Em 1967, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou com a cantora Eliana Pittman. Fundou o Quarteto Livre que acompanhou o cantor Geraldo Vandré em diversas apresentações.

A cantora Eliana Pittman em 1968, gravou "Aquela rosa" composição de Geraldo Azevedo. No início da década de 70, junto com o também pernambucano Alceu Valença formou dupla, com a boa performance no Festival Universitário da TV Tupi com as composições "78 rotações" e "Planetário" a dupla chamou a atenção da gravadora  Copacabana e em 1972, lançou com Alceu Valença, seu primeiro LP.

 



DISCOGRAFIA

Alceu Valença e Geraldo Azevedo - Quadrafônico (1972) Copacabana LP/CD

Geraldo Azevedo (1977) Som Livre- LP/CD

Bicho-de-sete-cabeças (1979) Epic/CBS- LP/CD

Inclinações musicais (1981) Ariola- LP/CD

"For all para todos" (1982) Ariola- LP/CD

Tempo tempero (1983) Barclay/Ariola- LP/CD

Cantoria I (1984) Kuarup- LP/CD

A luz do solo (1985) Barclay/Polygram- LP/CD

De outra maneira (1986) Echo/RCA- LP/CD

Cantoria II (1988) Kuarup- LP/CD

Eterno presente (1988) RCA- LP

Bossa tropical (1989) RCA- LP/CD

Berekekê (1991) Geração- LP/CD

Ao vivo comigo (1994) Geração/BMG Ariola- LP/CD (disco de ouro)

Futuramérica (1996) BMG- LP/CD

O grande encontro 1 (1996) BMG- CD (disco platina triplo)

O grande encontro 2 (1997) BMG- CD (disco de ouro)

Raízes e frutos [1998] BMG- CD

O grande encontro 3 (2000) BMG- CD

Hoje amanhã (2000) BMG- CD

O Brasil existe em mim (2007) Sony&BMG- CD

Uma Geral do Azevedo (2009 ) Geração- CDs vol. 1 e 2 e
DVD

Salve São Francisco (2011) Biscoito Fino/ Geração/ Bacana/ Terra Brasilis- CD e DVD

[ Fonte: Wikipédia ]


 


BIOGRAFIA

GERALDO AZEVEDO nasceu em 1945 e foi criado em Petrolina, uma pequena cidade às margens do Rio São Francisco, no Estado de Pernambuco. Músico autodidata, ele aos 12 anos de idade já tocava violão. Mudou-se para Recife em 1963 e lá se juntou a um grupo folclórico intitulado GRUPO CONSTRUÇÃO onde encontrou  pela primeira vez  Teca Calazans e Naná Vasconcelos.

Em 1967 conheceu  Eliana Pittman, que o levou como músico acompanhante ao Rio de Janeiro/RJ onde  se tornou conhecido como compositor e instrumentista versátil; em seguida juntou-se a Naná Vasconcelos, Nelson Ângelo e Franklin para formar o QUARTETO LIVRE, grupo que acompanhou Geraldo Vandré em seus shows até a época em que, devido a  problemas políticos com o governo militar, Vandré teve que deixar o país e o grupo se dissolveu.

Logo em seguida, GERALDO participou  com Alceu Valença (um antigo amigo de Pernambuco) de um festival de música onde defenderam a canção  “78 ROTAÇÕES”. Era o início de uma carreira que iria dar bons frutos, e que conduziu os artistas ao Festival Internacional da Canção do Rio de Janeiro em 1972 com “PAPAGAIO DO FUTURO”. Juntamente com o lendário cantor popular Jackson do Pandeiro, eles tiveram uma notável apresentação no Festival, e foram contratados pela Gravadora Copacabana; seu disco de estréia, “ALCEU VALENÇA  &  GERALDO AZEVEDO”, foi lançado no mesmo ano. O disco não obteve sucesso: era um trabalho demasiado não convencional para uma gravadora pequena, e passou quase despercebido.

Ainda assim, nos anos seguintes, enquanto Alceu Valença seguia carreira  solo, GERALDO compôs  para a trilha sonora do filme “A NOITE DO ESPANTALHO”, de Sérgio Ricardo, e algumas de suas canções apareceram em  novelas de TV, como “GABRIELA” e “SARAMANDAIA”, ambas de enorme audiência em todo o Brasil, e que ajudaram a divulgar seu nome como o de novo e promissor talento.

Em 1975, GERALDO trabalhou na direção musical de uma peça teatral de Luiz Mendonça, “LAMPIÃO NO INFERNO”, e ali conheceu Elba Ramalho, uma atriz e cantora que, no futuro, iria gravar com sucesso muitas de suas canções. No ano seguinte saiu seu primeiro disco solo através da gravadora  SOM  LIVRE , apresentando, entre outras faixas “CARAVANA”, “BARCAROLA DO SÃO FRANCISCO”e “EM COPACABANA”.

Em 1979 ele foi contratado pela CBS e fez o LP “BICHO DE SETE CABEÇAS”, quando se apresenta como um  compositor mais amadurecido: “TÁXI LUNAR”e “BICHO DE SETE CABEÇAS”estão entre as suas melhores canções, e são invariavelmente incluídas em suas apresentações ao vivo. Este álbum também mostra GERALDO como um cantor  capaz de interpretações surpreendentemente belas de canções alheias, como em “PAULA & BEBETO” (Caetano Veloso e Milton Nascimento) e “ÁGUAS DE MARÇO” (Tom Jobim)  que GERALDO intercala com “MEU PIÃO” (Zé do Norte) canção da trilha sonora do filme “CANGACEIRO”, o primeiro sucesso internacional do cinema brasileiro em 1953.

GERALDO estava entre o grupo de artistas brasileiros que foram para Angola no   Projeto Calunga, e no ano seguinte lançou seu terceiro disco (o primeiro sob o selo Ariola) “INCLINAÇÕES MUSICAIS”. Neste LP,  GERALDO contou com alguns dos melhores músicos de estilo disponível no Brasil, como Robertinho Silva (bateria), Nivaldo Ornelas (flauta), Copinha  (flauta), Márcio Montarroyos (trompete); participações especiais de Sivuca e Jackson do Pandeiro; e arranjos de Dori Caymmi. O disco contém três dos seus maiores sucessos: “DIA BRANCO”, “MOÇA BONITA” e “CANTA CORAÇÃO”.

O  disco seguinte veio em 1982, ainda pela Ariola “FOR ALL PARA TODOS”. A canção título se refere à origem da palavra “forró” (que significa um baile popular, bem como uma espécie de dança). Diz a lenda que os engenheiros ingleses, quando construíram as ferrovias do Nordeste no século passado, costumavam dar bailes privados para si próprios, e bailes abertos para seus trabalhadores, os quais eram chamados de “for all”. A partir dessa história GERALDO e José Carlos Capinam construíram um forró irresistível e dançante. Outras faixas dignas de nota no disco são “ESPIRAL DO TEMPO”, “NUVENS SEM GUIA” e “PRÍNCIPE BRILHANTE”

Em 1984 GERALDO  participou do Festival de Jazz de Montreux e fez turnê através da França e da Itália. No ano seguinte retornou a Suíça percorrendo várias cidades, e foi também a Moscou, onde participou do Festival da Juventude.

Ainda sob o selo Barclay (antiga Ariola) GERALDO lançou em 1985 seu quinto disco, “TEMPO TEMPERO”, com arranjos de Wagner Tiso e Hugo Fattoruso (entre outros), e Nana Caymmi  como convidada especial. No mesmo ano  foi gravado o seu primeiro disco ao vivo (único até agora), “GERALDO AZEVEDO”, pelo selo Echo. Gravado no Golden Room do Copacabana Palace, no Rio, ele fazia parte do projeto “Luz do Solo”, que promovia apresentações  solo de grandes nomes da música brasileira. Este disco  cobre todo o aspecto das influências musicais assimiladas por GERALDO, indo desde o “ABC DO SERTÃO”de Luiz Gonzaga até “TOMORROW IS A LONG TIME” de Bob Dylan. Os convidados especiais são Elba Ramalho, cuja interpretação  da “CANÇÃO DA DESPEDIDA” de GERALDO e VANDRÉ  tornouse um grande sucesso seu  em disco e shows, e Zé Ramalho, parceiro de  GERALDO em “TÁXI LUNAR”e “BICHO DE SETE CABEÇAS”.

Em 1986, GERALDO AZEVEDO apresentou-se no Uruguai, Martinica e em Caynne e, juntamente com seu amigo Naná Vasconcelos, fez uma extensa turnê pelo Brasil. Logo em seguida ele deixou a gravadora Barclay e iniciou a produção de um disco independente, “DE OUTRA MANEIRA”, que acabou se transformando em seu maior sucesso de vendagem até hoje. No mesmo ano, ele tomou parte no show CANTORIA, juntamente com três outros cantores nordestinos: Elomar, Xangai e Vital farias. O show foi altamente elogiado pela crítica, e um disco, gravado no Teatro Castro Alves (Bahia) foi lançado logo depois, sob o selo Kuarup.

Nos últimos anos GERALDO tem viajado intensamente através do Brasil, especialmente no Nordeste, sua região natal, onde ele tem um público amplo e que não para de crescer. Seu disco “BEREKEKÊ”, gravado em Los Angeles, lançado no Brasil  pelo selo do próprio artista GERAÇÃO tornou-se um sucesso e recebeu imediatos elogios por parte da crítica.

"GERALDO AZEVEDO AO VIVO...COMIGO" foi mais um CD lançado pelo  selo GERAÇÃO gravado em várias  sessões no Teatro Guararapes (Recife), Teatro Yemanjá (Salvador) e Teatro Rival (Rio de Janeiro), serve como que para fechar um ciclo na carreira do cantor/compositor, exibindo a extrema depuração técnica a que chegou seu domínio do instrumento.

Em 1996 lançou um novo CD  intitulado “FUTURAMÉRICA”, com várias composições inéditas em parceria com Capinan, Carlos Fernando e Fausto Nilo, alguns de seus parceiros mais constantes. Uma faixa do CD, “À Procura de Alguém”, uma regravação de um antigo frevo do mestre Capiba, foi incluída, nos primeiros meses de 1997, na trilha sonora da novela “A Indomada” da TV  Globo. Neste mesmo ano Geraldo Azevedo e Zé Ramalho excursionaram por todo o Brasil com o show DUETO, de grande sucesso de critica e publico, culminando com uma apresentação de enorme sucesso no Canecao ( Rio de Janeiro) e que foi o ponto de partida para o projeto O Grande Encontro.

No ano de 1998, Geraldo lançou o CD duplo Raízes e Frutos, onde fez regravações de grandes sucessos de sua carreira.  No disco intitulado Raízes, foram incluídas as músicas que tinham uma ligação maior com o sertão, o estado de Pernambuco, e suas primeiras influências musicais.

Em Frutos, apareceram as canções que refletiam a sua vivência posterior no ambiente urbano, e a sensibilidade filtrada através da técnica conquistada na maturidade artística.  Com produção de Robertinho do Recife, Raízes & Frutos é um notável exemplo de um artista maduro fazendo uma releitura de canções da juventude e trazendo para elas todas as lições aprendidas ao longo da estrada.

Geraldo Azevedo participou do projeto O Grande Encontro, onde se reuniu a Elba Ramalho, Zé Ramalho eAlceu Valença, em discos e shows, respectivamente, de 1998 e 2000, os artistas se uniram mostrando clássicos de suas respectivas carreiras, além de recuperarem sucessos de mestres como Luiz Gonzaga, Geraldo Vandré e Trio Nordestino.

No Grande Encontro 3, gravado ao vivo no Rio de Janeiro, participações especiais de Belchior, Lenine e Moraes Moreira alargaram as fronteiras musicais do disco, que se transformou numa celebração à vitalidade da música nordestina.    Em 2000, foi lançado Hoje e Amanhã, o segundo disco gravado por Geraldo nos EUA com a participação de músicos norte-americanos.

A boa recepção de Berekekê (1991) levou Geraldo a juntar-se ao produtor Pippo Spera e músicos como o percussionista Alex Acuña e o baixista Alphonso Johnston, além dos brasileiros César Michilles e Luiz Antonio, além de Dori Caymmi, que fez a orquestração da faixa Una palabra.

Assim como no CD Berekekê, em Hoje e Amanhã está presente uma síntese musical onde os músicos estrangeiros se integram sem esforço às propostas rítmicas e harmônicas das canções. Já o CD  O Brasil Existe em Mim foi totalmente gravado no Brasil, contando com as participações de Elba Ramalho na faixa São João Barroco e Alceu Valença dividindo a musica Já Que O Som Não Acabou em homenagem ao mestre dos dois Jackson do Pandeiro. Este CD teve a produção de Paulo Rafael e conta com a colaboração de vários músicos que tocaram e tocam com Geraldo até hoje.  Ainda neste CD uma parceria inédita de Geraldo e Torquato Neto e a canção Ver de Novo, que ele divide com sua filha Clarice Azevedo.

No ano de 2009 lançou seu 1º DVD, Uma Geral do Azevedo com seus maiores sucessos e músicas com a maioria dos seus parceiros, gravado ao vivo no Circo Voador (Lapa – Rio de Janeiro)  com 12 músicos e um cenário todo feito a partir de desenhos do próprio Geraldo.

Atualmente está lançando o CD e DVD Salve São Francisco, um projeto idealizado por Geraldo Azevedo que conta com as participações especiais de alguns dos mais talentosos artistas produzidos no país, como Dominguinhos, Alceu Valença, Maria Bethânia, Ivete Sangalo, Djavan, Moraes Moreira, Fernanda Takai, Roberto Mendes, Geraldo Amaral, Vavá Cunha e Márcia Porto. A produção musical ficou a cargo de Robertinho de Recife, a produção executiva é de Gabriela Azevedo e a direção de Lara Velho. Todas as suas faixas celebram a beleza e importância do Rio São Francisco. Através das músicas, a conscientização ecológica a respeito da água, elemento essencial para a os seres vivos, é despertada.    

O projeto mostra o making of das gravações, além de imagens de vários lugares por onde o Rio São Francisco passa, mostrando sua beleza e peculiaridades. Geraldo através das músicas declara seu amor pelo Rio São Francisco, que o banhou quando criança, e faz um apelo para que todos se conscientizem do uso da água potável do mundo que já se encontra escasso em diversos regiões do planeta.

[ Fonte: Site Oficial - www.geraldoazevedo.com.br ]



Geraldo Azevedo - São Francisco, salve, salve
Por José Teles (Jornal do Commércio, 16/04/2011)

O Rio São Francisco ocupa um nicho especial na memória afetiva de Geraldo Azevedo. Conviveu diariamente com ele até os 18 anos, quando veio para o Recife. Até os 13, não conhecia nem chuveiro. Morava num sítio que meu pai possuía em Jatobá, que naquele tempo era um distrito de Petrolina. Tenho esta relação muito forte com o rio, diria que é uma veia que passa no meu coração. Senti muito quando vi, em Penedo, o povo atravessando o rio com água no meio da perna, onde antes a água chegava ao pescoço. Depois de tantas barragens, o rio baixou muito seu nível. Hoje, as roças que existem nas margens não têm o mesmo romantismo de antigamente. Sou filho de agricultor, meu pai tinha uma roça. Todos nós trabalhávamos na roça, que fica bem próxima ao rio. A casa onde nasci foi construída longe do rio, por causa das cheias. Naquele tempo, o volume de água do São Francisco era muito grande e peguei cheias incríveis, da água chegar a dez metros da minha casa. Meu pai não deixava a gente pegar nas folhas das árvores, porque as cobras, quando vinha a cheia, escondiam-se nelas. O cantor não foi a favor da transposição, mas não comenta mais o assunto, prefere falar em revitalização do São Francisco: Não adianta falar mais, ela já está sendo feita. E eu não gosto de ser contra. Prefiro ser a favor de coisas em que acredito.

Para chamar atenção sobre a situação do rio, ele preferiu fazê-lo cantando. Ou melhor, cantando com amigos que comungam com ele da mesma opinião e que têm uma maior ou menor relação com o Velho Chico. Idealizou o projeto Salve São Francisco, um disco e um DVD conceituais, com canções que têm o rio como tema (a mesma quantidade de faixas, no CD e DVD). Cinco são inéditas, compostas por Geraldo Azevedo e parceiros (Geraldo Amaral, Moraes Moreira, Galvão). Convidei para participar do disco artistas de Estados por onde passa o São Francisco. Minas Gerais, Bahia, Alagoas, menos Sergipe, pois não consegui nenhum artista sergipano conhecido. Não que todo mundo no disco seja muito conhecido, conta Geraldo Azevedo.

Gravaram este panegírico ao rio basicamente baianos e pernambucanos: Djavan, Dominguinhos, Geraldo Amaral, Roberto Mendes, Fernanda Takai, Maria Bethânia Alceu Valença, Moraes Moreira, Ivete Sangalo, os novatos Vavá Cunha, Márcia Porto, e uma faixa coletiva. Geraldo Azevedo diz que convidou Caetano Veloso para participar do projeto, mas na época ele estava numa turnê europeia. Robertinho do Recife, onipresente, nos últimos discos de Geraldo Azevedo, tocou e produziu.

"Salve São Francisco" está pronto desde 2009, ia sair pela BMG, depois pela Microservice, foi aí que Geraldo Azevedo recebeu um convite do Canal Brasil para gravar o que seria seu primeiro DVD. Quase dois anos mais tarde, ele conseguiu patrocínios que viabilizaram o projeto, que interessou também à Biscoito Fino: O bom da distribuição pela Biscoito Fino é que ela carimba uma marca de qualidade nos seus produtos. Ele pretende lançar Salve São Francisco no Recife, mas não sabe quando: "Quero começar pelas cidades banhadas pelo rio, mas naturalmente não tem como ter todos os convidados no palco. A ideia é levar uns dois, dependendo muito das agendas deles".

[ Fonte: www.umbuzada.com.br ]


 [ Editado por Pedro Jorge ]


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